“Teoria do Ké Frô?”

Aqui há uns tempos para trás estava eu calmamente a percorrer as ruas da pequena cidade onde resido e deslocava-se diante mim aproximadamente com a mesma velocidade que eu e com uma meia dúzia de flores na mão um senhor indiano, bem, isto não é nada que me assuste e assim eu prossegui viagem seguindo mesmo atrás do senhor (um erro que mais tarde me viria a arrepender).
Uns escassos 400 metros á frente ,o senhor recolheu todas as forças que era possível recolher deu uma volta de 180 graus em poucos milisegundos e com uma figura digna de um qualquer deus hindu gritou o seu hino de guerra...
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“Ké Frô?”
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Fazendo com que eu largasse o que tinha na mão (um bilhete da CP e um outro do metro já inválidos) e quase fazendo com que eu me borrasse todo!
E eu como é óbvio proferi a única resposta aplicável a este tipo de situação:

Astray: arm erf fff shfshf não não , não obrigado!

Depois do ser indiano se ter afastado e de eu ter recuperado do estado de choque dirigi-me para a minha residência pensando qual seria o motivo para aquele ser vivo (já nem digo senhor) fazer uma cena daquelas. Quando cheguei à minha residência apercebi-me das intenções do senhor e elaborei a minha teoria...

Basicamente estes seres animais da espécie Homo Sapiens Sapiens fazem isto para ganhar a vida, e como? Eles limitam-se a escolher as vitimas mais desatentas (tal como eu), aplicando-lhes a técnica do Ké Frô (dizendo estas palavras da maneira mais terrífica possível), fazendo com que as vítimas (atordoadas) tenham um ataque intestinal e desta maneira sejam obrigadas a comprar as flores para disfarçar o cheiro!

Meus amigos isto é uma maneira vil de ganhar a vida e no mínimo condenável com castração a sangue frio. Peço a todos os leitores deste blog que tenham cuidado quando estiverem perto de um Homo Sapiens Sapiens do grupo monhetis (um indiano) e que não se deixem apanhar por esta técnica.